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terça-feira, 10 de maio de 2011

Nem o FBI

     O FBI não conseguiu quebrar o sistema de criptografia dos discos rígidos apreendidos pela Polícia Federal no apartamento do banqueiro Daniel Dantas, no Rio, durante a Operação Satiagraha, deflagrada em julho de 2008. Após um ano de tentativas frustradas, em abril a polícia federal norte- americana devolveu os equipamentos ao Brasil.
     A ajuda aos EUA só foi pedida no início de 2009, após os peritos do Instituto Nacional de Criminalística (INC) terem falhado nos esforços de decodificar as senhas dos HDs. O governo não tem nenhum nstrumento jurídico para obrigar nem o fabricante americano do sistema de criptografia nem Dantas a ceder os códigos de acesso.
    Os equipamentos continuarão sob a guarda da PF. Os peritos do INC esperam que novos dados da investigação ou que uma nova tecnologia os ajudem a quebrar as chaves de segurança. Por meio de sua assessoria, o Opportunity informou que os dois programas usados nos equipamentos estão disponíveis na internet. Um deles se chama Truecrypt e é gratuito.
    O sistema de criptografia usado é um dos mais sofisticados do mercado, chamado AES 256 bits. Uma tecnologia inferior a essa, a de 128 bits, permite uma quantidade de combinações de senhas que tem como grandeza o número 3 seguido de 38 zeros. O INC e o FBI empregaram a mesma tecnologia para tentar quebrar a senha. É um mecanismo chamado de "dicionário" - um sistema de computador que testa combinações de senha a partir de dados dos investigados e de informações dos policiais. Os peritos do INC usaram essa técnica por cinco meses até desistirem, em dezembro de 2008, quando o juiz responsável pelo caso, Fausto De Sanctis, autorizou o envio dos discos para os Estados Unidos.
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